Avançar para o conteúdo principal

Mãe

Minha mãe querida
minha luz que me guia,
minha flor do jardim
minha caixa de magia.

Venha uma tempestade,
venha um tufão,
eu sei que estás sempre
no meu coração.

Os teus olhos
azuis como o mar,
são quem faz da minha tristeza
umas asas para voar.

És a melhor mãe do mundo,
única e presente.
e é isso que te faz
a mãe mais reluzente.


Inês Matos
(filhota)

Comentários

Tudo encanto por aqui

beiijo
crica fonseca disse…
Amei seu blog!
Voltarei mais vezes, ok?
Um abraço,
Crica
muito lindo o seu blog.
estou aqui do outro lado do oceano te acompanhando.
beijinhos
Anónimo disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Carol Timm disse…
Oi Ana,

Passei por aqui para levar este poema para a Casa de leitura!
http://casadeleitura.blogspot.com/

Ele é mesmo muito lindo!

Beijos,
Carol

Mensagens populares deste blogue

A arca de Noé

Sete em cores, de repente O arco-íris se desata Na água límpida e contente Do ribeirinho da mata. O sol, ao véu transparente Da chuva de ouro e de prata Resplandece resplendente No céu, no chão, na cascata. E abre-se a porta da Arca De par em par: surgem francas A alegria e as barbas brancas Do prudente patriarca Noé, o inventor da uva E que, por justo e temente Jeová, clementemente Salvou da praga da chuva. Tão verde se alteia a serra Pelas planuras vizinhas Que diz Noé: "Boa terra Para plantar minhas vinhas!" E sai levando a família A ver; enquanto, em bonança Colorida maravilha Brilha o arco da aliança. Ora vai, na porta aberta De repente, vacilante Surge lenta, longa e incerta Uma tromba de elefante. E logo após, no buraco De uma janela, aparece Uma cara de macaco Que espia e desaparece. Enquanto, entre as altas vigas Das janelinhas do sótão Duas girafas amigas De fora as cabeças botam. Grita uma arara, e se escuta De dentro um miado e um zurro Late um cachorro em disputa

Hai-Kai de Outono

Uma borboleta amarela? ou uma folha seca Que se desprendeu e não quis pousar? Mário Quintana

Rapariga descalça

Chove. Uma rapariga desce a rua. Os seus pés descalços são formosos. São formosos e leves: o corpo alto parte dali, e nunca se desprende. A chuva em Abril tem o sabor do sol: cada gota recente canta na folhagem, O dia é um jogo inocente de luzes, de crianças ou beijos, de fragatas. Uma gaivota passa nos meus olhos. E a rapariga - os seus formosos pés - canta, corre, voa, é brisa, ao ver o mar tão próximo e tão branco. poema de Eugénio de Andrade ilustração de Janice Fried