Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2007

Um Dia de Chuva

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é. poema de Alberto Caeiro ilustração "Back from holiday" de Irisz Agocs

I wish I could fly

...quem me dera voar... Irisz Agocs

Reflexão sobre a Reflexão

Terrível é o pensar. Eu penso tanto E me canso tanto com meu pensamento Que às vezes penso em não pensar jamais. Mas isto requer ser bem pensado Pois se penso demais Acabo despensando tudo que pensava antes E se não penso Fico pensando nisso o tempo todo. poema de Millôr Fernandes ilustração "Cosmo Girl" de Andrea Cobb

Barco de papel

Quando as tuas palavras chamaram por mim, fiz da tua carta um barco de papel, e naveguei devagar entre as margens sem fim, até à curva onde o meu rio encontrou o teu mar. Ana Isabel (reviravolta ao poema de Mário Quintana) pintura "Paperboat" de Han Wu Shen

De braço dado com o Sol

Estou de partida para um fim de semana alargado...cheio de Sol, espero! Regresso durante a próxima semana...fiquem bem.

inventando ser sol

de noite bem de noite, pensei ter visto uma estrela cadente. mas nem era, era só um vaga-lume que cortava a noite inventando ser sol. poema de Paulo, do blog Coisas do Chão ilustração "Lightbugs" de Joey Brown

bom é...

bom é cair nos laços dos braços do teu abraço! poema de Paulo, do blog Coisas do Chão

O vento

Por mais que tente, o vento não consegue adormecer se não tiver nada para ler. Seja uma folha de tília, de bambu ou buganvília. É por isso que o vento arrasta as folhas consigo, até encontrar um abrigo, onde possa adormecer. - arrastou até a folha, onde eu estava a escrever! poema de Jorge Sousa Braga ilustração "Branches on Turquoise" de Jill Merriam

Raízes

Quem me dera ter raízes, que me prendessem ao chão. Que não me deixassem dar um passo que fosse em vão. Que me deixassem crescer silencioso e erecto, como um pinheiro de riga, uma faia ou um abeto. Quem me dera ter raízes, raízes em vez de pés. Como o lodão, o aloendro, o ácer e o aloés. Sentir a copa vergar, quando passasse um tufão. E ficar bem agarrado, pelas raízes, ao chão. poema de Jorge Sousa Braga ilustração "Bermuda Gate to the African Tree" de Jill Merriam

Happy Ravine

Han Wu Shen